sexta-feira, 27 de julho de 2012

Capitulo.7

De novo, fui engolido por uma luz.

E depois disso, voltei a sentir areia. So que dessa vez, sentia humidade, sons de ondas, chiado de gaivotas no céu... A temperatura diminuiu.

Abri os olhos e me levantei.

Estava em uma praia, atras de mim havia uma densa floresta tropical. Nenhum sinal de vida... Ainda. Só não esperava ver monstros canibais por aqui.

A misteriosa voz reptiliana soou em minha mente de novo: Uma lágrima de um predador aquático, sedutor e feroz você deve coletar, e com ela, um vulcão deve batizar, antes do segundo luar, se não, queimado morrerás.

Congelei. Examinei bem a frase... Eu tinha que conseguir uma lágrima, de uma criatura márinha, e usá-la para... Batizar um vulcão antes da noite do segundo dia nessa ilha ou se não... Eu morrerei.
Olhei em volta... Nenhum sinal da Taylor.

Andei pela praia, sem saber o que procurar... Pessoas? Comida? Água potável? Um Mecdonald... Brincadeira... Avistei uma menina, olhando pro mar, parecia uma nativa... Uma índia normal... Não tinha presas pontudas- Graças a deus- E seus cabelos negros eram longos.

Quando cheguei perto dela, me surpreendi ao perceber que a íris de seus olhos eram vermelhos.

-Han... Oi?- Eu disse... O que eu tinha na cabeça? Ela não entenderia nenhuma palavra que eu...
-Oi.- Ela sorriu pra mim.

Fiquei estupefato. Ela me entendia... Isso não fazia sentido...
-Você não é daqui não é?- A voz da menina era curiosa.
-Ísso.- O meu estômago roncou de novo, o som da fome foi alto o suficiente para ela ouvir e dar um risinho.
-Vou te levar á minha aldeia, temos comida lá.

Ela segurou a minha mão e me guiou floresta adentro. Não demorou muito pra chegarmos até o seu povo. Não eram muito diferentes dos índios que já havia visto antes... A unica diferença eram os olhos.

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